segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Ciao, Ameixa



Ainda ouço o barulho surdo....
um movimento quase voo, um mergulho, o partir

Minha mocinha, assanhada, lotada de vida, cheia de alegria, de amor.
Chegou na hora certa, de vagarinho, assustada, ocupando aos poucos a casa.
Me ocupando aos poucos, até me tomar por inteira. 

Conforme caminho, tropeço em você. Um pelo aqui, outro ali, um móvel com suas mordidinhas, a barra da capa da poltrona ainda virada pelo movimento do seu corpo ao sair debaixo dela. E pelo amor que vivemos e construímos, terei você sempre em mim, comigo.
Ciao, Ameixa.